sexta-feira, 30 de julho de 2010

Proposta de Reorganização dos Serviços Municipais

Foi presente à reunião de Câmara do passado dia 15 de Julho a proposta de reorganização dos Serviços Municipais elaborada pela EGP, empresa a quem foi feita a encomenda, por ajuste directo, e que custou ao município cerca de cem mil euros!

Sem qualquer discussão prévia, assistimos a uma apresentação de menos de 10 minutos !! e concluimos que o actual executivo não pretendia mais nada que não fosse aprová-lo com os seus votos.

A nossa posição foi de abstenção, para que fique claro que não pretendemos obstaculizar, mas não nos revemos minimamente, nem no estudo nem no método seguido !
O Professor Daniel Bessa não esteve presente e foi dada uma explicação esfarrapada pelos apresentadores.

É do nosso conhecimento que o Professor Daniel Bessa não tem nada a ver com a EGF nem teve nada a ver com o estudo. Ao contrário do que o Presidente afirmou ao pretender justificar a necessidade do estudo e a escolha pessoal da EGF, sem qualquer concurso!!


Aqui fica a declaração de voto dos nossos vereadores na referida reunião:

"Declaração de voto

A nossa posição é de abstenção em relação à presente proposta de
alteração da organização dos serviços municipais.

E isto porque:

Somos agora chamados, pela primeira vez, a tomar conhecimento e
decisão sobre uma matéria importante para a vida do município, e
que, no nosso entendimento devia ter sido ponderada de forma
partilhada, quer com os serviços técnicos municipais quer com os
demais responsáveis políticos.

Fica assim claro que o actual executivo não está minimamente
interessado em partilhar o que quer que seja, e como tem maioria
absoluta, comporta-se da forma como, injustamente, acusou
anteriores executivos, o que nos permite concluir que, afinal,
criticava apenas porque não era poder! Com o fim de atacar quem o
era, de qualquer forma, e com uma vontade indómita de conduzir
ao engano a opinião pública.

O seu comportamento, este sim, é exactamente o que criticavam e
apelidavam de poder absoluto e arrogante!

Fazem exactamente o contrário do que sempre foi a marca de
executivos anteriores – unir para partilhar responsabilidades e
encontrar as melhores soluções para os problemas e interesses do
concelho.

Preferem dividir para reinar!
E ainda por cima, mal!

Volvidos nove meses de governação, desestabilizaram a máquina
municipal, pararam alguns sectores, desmotivaram alguns dos
quadros técnicos competentes que já procuram encontrar
alternativas noutros municípios ou serviços públicos, suspenderam
comissões de serviços, mandaram inúmeros funcionários para o
desemprego, não despacham nem assumem decisões importantes
para os munícipes, atrasaram as obras em curso e da exclusiva
responsabilidade do executivo anterior…

Não faremos qualquer proposta em relação ao modelo de
organização dos serviços que a EGP produziu, em função do estudo
encomendado, por ajuste directo, por este executivo da “Nova
Esperança”.

Basta ler o documento e ter ouvido a apresentação feita pelos 3
elementos da equipa que aqui se deslocaram hoje para o fazer, para
se perceber que este estudo não passa de uma proposta como outra
qualquer, um fato à medida da encomenda, pago naturalmente com
dinheiros públicos e que nos merece apenas as seguintes
considerações:

-É um estudo meramente teórico.

- Esperamos e desejamos que não venha a traduzir-se apenas, na
instabilidade já gerada entre os técnicos municipais, que viram não
reconduzidas as suas comissões de serviço, e que agora receiam o
que o futuro lhes reserva!

-Faz um diagnóstico geral da organização municipal, banal e
profundamente errado. Fica claro que nem tiveram o cuidado de
avaliar a organização e os recursos existentes.

-É contraditório com a proposta: refere que a organização
existente é uma macroestrutura não preparada para absorver o
impacto que a gestão do parque escolar transferido para o
município vai implicar, mas nada propõem para resolver essa
alteração! A não ser, acumular funções, reduzindo a uma as duas
divisões existentes.

- Altera os nomes de serviços existentes, ignorando a sua
existência e mudando-lhes apenas a designação, como se, chamar
gabinete de atendimento ou gabinete do munícipe, fosse algo de
relevante para a organização municipal!

-Afirma que a gestão de recursos humanos existente está
confinada a aspectos administrativos do seu funcionamento, mas
mantém tudo como está!

- Reconhece a situação pioneira da existência de um balcão único,
mas afirma que não cumpre um dos objectivos, o da eficácia e
eficiência, que nada tem a ver com a organização, mas sim com o
desempenho dos recursos humanos municipais.

-Ignora e faz referência à macroestrutura, como se erradamente,
não estivesse adaptada à nova legislação, quando bem sabe, que a
referida nova legislação é recente (Outubro de 2009). E que, só a
partir dessa data, passou a ser necessário fazer a devida adaptação,
diga-se em abono da verdade, extremamente fácil de levar a cabo,
sem ser necessário gastar dezenas de milhares de euros em estudos
externos.

A maioria das Câmaras municipais fez as alterações internamente!

- Na nossa opinião, e em função dos elementos que nos são
disponibilizados, não temos dúvidas em afirmar que, este estudo, é
apenas o resultado do exigido pela encomenda, da exclusiva
responsabilidade do senhor presidente e da maioria, a quem daria
jeito ter algum argumento para dizer mal da “herança” e justificar o
gasto saído dos cofres municipais para um estudo que, na nossa
opinião, pouco sugere no sentido da introdução de mais eficácia e
eficiência à gestão e à máquina municipal e ao melhor
aproveitamento dos recursos já existentes no município.

- Ao contrário do que esperávamos, por ser essencial, este estudo
não aponta nenhuma proposta para a reorganização dos recursos
humanos na nova estrutura de organização dos serviços, o que terá
ainda que ser feito, sob pena de não ser possível implementar a
mesma.

- Registamos, em último lugar e, porque o consideramos o mais
relevante, o facto de a proposta ter como alteração mais
significativa, a anulação de um Departamento (de Planeamento) e a
criação de um outro Departamento designado por “Departamento
de serviços de apoio à presidência”!

Para quem tantas criticas teceu sobre a centralização de poderes na
anterior presidência, é, no mínimo, irónico, reconhecer que agora,
que são poder, mudaram de opinião e acham que é assim que deve
ser!

Ao tomarmos a posição de abstenção pretendemos deixar claro que
este modelo de organização não é nosso, nem quiseram que nele
nos envolvêssemos, mas que, ficaremos atentos aos benefícios, ou
falta deles, que a sua implementação trará à vida do município e dos
Felgueirenses.

Ficaremos igualmente atentos ao preenchimento dos lugares de
chefia para podermos tirar outras possíveis conclusões.

Os Vereadores do MSP"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Fátima Felgueiras assume o seu lugar no executivo

“Fiquei triste com o resultado das eleições, mas não deixei de gostar de Felgueiras, nem deixei de estar atenta à intervenção do novo executivo e aos problemas dos Felgueirenses.

Vejo com enorme preocupação o atraso de todas as obras que foram deixadas em curso e outras já adjudicadas, desde a beneficiação da EM 562 ( Torrados) até aos Centros escolares, que deviam e podiam estar já em funcionamento .Só os centros escolares representam mais de 20 milhões de euros de investimento , todo com comparticipação financeira aprovada a 70%, por responsabilidade exclusiva do executivo anterior .

A piscina de Barrosas mantem-se fechada, com manifesto prejuízo para toda a população , sobretudo a escolar , porque o actual executivo da “Nova Esperança” cancelou o concurso para contratação de pessoal e não tem pessoal para a colocar em funcionamento.

A Casa das Artes, que devia ter sido inaugurada em Dezembro do ano passado, mantem-se encerrada porque o actual executivo não paga ao empreiteiro e não sabe como a vai gerir!

Para além da comparticipação financeira de 70% do seu custo, conseguido , pelo executivo anterior, num conjunto de obras de 10 milhões de investimento, está completamente assegurado o valor total deste investimento.

O executivo da “Nova Esperança” ao tentar justificar-se com uma pretensa derrapagem financeira de um milhão de euros, falta à verdade ,apenas para enganar a opinião pública e esconder a sua incapacidade e inacção.

O valor dos trabalhos a mais e dos não previstos nesta obra, não ultrapassa os 450 mil euros (valor mais do que justificado, atenta a dimensão da obra em causa ) ! Sendo certo que o valor da adjudicação desta obra,com IVA ,ascende a mais de 4 milhões de euros.

Também a nova Escola da Trofa, junto ao novo Centro escolar de Pombeiro , que vai disponibilizar formação até ao 12º ano, e aliviar a superlotação das Escolas C/S e Secundária de Felgueiras, devia e podia estar em funcionamento no próximo ano lectivo. Tal não vai acontecer por responsabilidade exclusiva do actual executivo que não foi capaz de tomar decisões e responder ao empreiteiro e aos serviços técnicos em tempo oportuno!

Esta Escola representa um investimento de mais de 5 milhões de euros, com comparticipações financeiras asseguradas a 80% do seu custo, por responsabilidade do executivo anterior.

O actual Presidente da Câmara faz passar para a opinião pública, através de declarações à comunicação social, a ideia falsa, de que herdou uma pesada herança!

Faz insinuações e lança suspeições graves, sem qualquer fundamento.

Omite informação e não comprova o que diz porque sabe que está a faltar à verdade.

Este comportamento, é revelador da incapacidade e da falta de seriedade política com que o executivo da Nova Esperança vem actuando.

Na verdade, a “ pesada herança “ deste executivo traduz-se :

-num cofre cheio de milhões, resultantes de inúmeras candidaturas aprovadas por exclusiva acção e responsabilidade política do executivo anterior: A Câmara de Felgueiras era a que mais candidaturas tinha feito aprovar em toda a região norte!

-em pagamentos em dia e que eram feitos a menos de sessenta dias, situação pouco vulgar no país.

-uma capacidade de endividamento liberta a mais de 50%.

Até hoje, o executivo da Nova Esperança :

- não apresentou, nem fez aprovar, uma única candidatura, e financiamento !

- atrasou todas as obras em curso !

- colocou e mantem em risco, alguns dos financiamentos aprovados e conseguidos pelo executivo anterior!

- mandou e continua a mandar colocar muitos outdoors !!

- encomendou (por ajuste directo !!) estudos de necessidade e mais valia duvidosa para o interesse da gestão municipal e para os Felgueirenses !

- parou a actividade municipal de vários serviços ! Alguns técnicos qualificados procuram alternativas noutros serviços públicos e abandonam a Câmara por manifesta desmotivação!

- não despacha e atrasa os licenciamentos particulares, com prejuízos para os que deles precisam !

- manda funcionários com experiência e, em alguns casos com contratos há cerca de 6 anos, para o desemprego!..


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Movimento Sempre Presente: uma intervenção política constructiva

OS NOSSOS ELEITOS

Na Câmara Municipal



Fátima Felgueiras

Bruno Carvalho



Na Assembleia Municipal




Joaquim Lemos Martins
(líder da bancada do MSP na Assembleia Municipal)


Cármen Coelho de Faria de Sousa Machado

Rui Serafim Ribeiro da Silva

Ernesto Augusto Rodrigues

Jorge Valdemar Mendes de Sousa

Mário Eurico Pontes Martins

Manuel Carvalho de Meireles

Vítor Alexandre Brochado Guerra



Os nossos Presidentes de Junta:


Idães - Augusto Coelho Faria

Lagares - Carlos Zeferino Ribeiro da Costa

Lordelo - Adão Mário Dias Ribeiro

Regilde - José Fernando de Sousa Dias

Unhão - Mário Ribeiro da Costa